sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Após transformar "Battlefield" em uma das principais franquias dentre os chamados "shooters", a EA DICE (anteriormente conhecida como Digital Illusions CE) tem em mãos uma nova investida no gênero. Trata-se de "Mirror's Edge", que a produtora sueca alardeia como uma revolução da mecânica tradicional dos games de tiro.

"Mirror's Edge" não quer mais restringir ou bloquear o jogador através de barreiras simples, como paredes ou cercas. A idéia é proporcionar uma liberdade fiel à vida real, com um personagem que corre, pula, salta e escorrega. Nada mais conveniente que fazer do protagonista um mestre do Le Parkour, aquele esporte radical em que o objetivo é superar obstáculos com os próprios braços e pernas em ambientes urbanos.

De acordo com o enredo, que é ambientado em um futuro próximo, o personagem principal é um mensageiro, única esperança em um mundo no qual as transmissões não são mais seguras e tampouco dignas de confiança. O cenário é uma cidade repleta de altos edifícios de janelas espelhadas, colocando o jogador para se movimentar pelo topo de tais construções.

A parte interessante é que o jogo inova a visão tradicional dos jogos de tiro, em que se vê uma "arma flutuante"; no caso de "Mirror's Edge", não há HUD, ou seja, nenhuma representação gráfica é exibida na tela. Se o jogador olhar para baixo, por exemplo, verá suas pernas e pés.

Como se pode imaginar, a meta do protagonista é entregar encomendas e, para tal, é necessário correr o mais rápido que puder, pulando para o próximo edifício e superando os mais variados obstáculos. Durante os saltos, o ritmo do tempo passa para um efeito "bullet time", desacelerando o ritmo do jogo. Objetos que eventualmente podem ajudá-lo em sua missão ficam destacados em vermelho na tela.

Toda ajuda é fundamental para superar ameaças como policiais que, por vezes, lançam mão de recursos como helicópteros para impedir o progresso do jogador.

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